Geral Um Retrato da habitação em Portugal Uma visão sobre o imobiliário Português entre 2011 e 2021 05 jan 2023 min de leitura Ficam aqui as comparações entre 2021 e 2011, através da análise dos dados dos Censos de 2021. É obvia a conclusão acerca do decréscimo muito significativo na construção, onde a redução de 11% face à década anterior demonstra a escassez de oferta e da resistência dos preços em baixarem. Comprova-se uma significativa evolução social com a diminuição em 38,9% de barracas e habitações improvisadas, em simultâneo há também uma atenuação nas habitações de uso sazonal e de habitações disponíveis. O Português afirma-se claramente como um cidadão europeu proprietário de imobiliário, mesmo com o aumento de 16,2 % de habitações arrendadas. A caracterização do imobiliário residencial nacional claramente com uma mediana de 100m2, apresentando um ligeiro aumento na área média de habitação. Por fim, referir que continua a existir uma significativa taxa de sobrelotação nos imóveis, com Portugal ainda a apresentar uma taxa de 12,7% de sobrelotação. Fica clara a conclusão de que Portugal necessita de habitação nova, de políticas direcionadas para construção. Este cenário de falta de imoveis poderá demorar ainda algum tempo a ser corrigido, pois as compensações de vários anos com défice de construção levarão sempre algum tempo a serem corrigidas. FONTES: INE, PORDATA, CENSOS 2021 Geral Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado