Ficam aqui as comparações entre 2021 e 2011, através da análise dos dados dos Censos de 2021.
É obvia a conclusão acerca do decréscimo muito significativo na construção, onde a redução de 11% face à década anterior demonstra a escassez de oferta e da resistência dos preços em baixarem.



Comprova-se uma significativa evolução social com a diminuição em 38,9% de barracas e habitações improvisadas, em simultâneo há também uma atenuação nas habitações de uso sazonal e de habitações disponíveis.



O Português afirma-se claramente como um cidadão europeu proprietário de imobiliário, mesmo com o aumento de 16,2 % de habitações arrendadas.



A caracterização do imobiliário residencial nacional claramente com uma mediana de 100m2, apresentando um ligeiro aumento na área média de habitação.



Por fim, referir que continua a existir uma significativa taxa de sobrelotação nos imóveis, com Portugal ainda a apresentar uma taxa de 12,7% de sobrelotação.



Fica clara a conclusão de que Portugal necessita de habitação nova, de políticas direcionadas para construção. Este cenário de falta de imoveis poderá demorar ainda algum tempo a ser corrigido, pois as compensações de vários anos com défice de construção levarão sempre algum tempo a serem corrigidas.



FONTES: INE, PORDATA, CENSOS 2021
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