Geral Bancos portugueses entre os mais expostos ao crédito malparado Entre os países "mais expostos à deterioração dos ativos" dos respetivos bancos, a agência DBRS Morningstar aponta o "Reino Unido, Irlanda, Suécia, Portugal e, em menor grau, a Espanha". 19 jan 2023 min de leitura Segundo a DBRS Morningstar, os bancos europeus Portugueses econtram-se entre os mais expostos a uma potencial deterioração da qualidade dos ativos, mesmo após terem "demonstrado resiliência durante toda a pandemia". Segundo a agência de rating: "os níveis de provisões relacionadas com o risco dos empréstimos deverão aumentar", sendo que o "nível de deterioração da qualidade dos ativos" em 2023 e nos anos seguintes "variará de país para país, mas também partirá de níveis relativamente baixos de empréstimos malparados (NPL)". "Como resultado, a maioria dos bancos europeus está bem posicionada para enfrentar este novo desafio decorrente do ambiente operacional" "Esperamos uma significativamente maior receita líquida de juros (NII), que compensará, inicialmente, o aumento do risco de crédito devido às perspetivas económicas mais fracas na maioria dos países europeus" "A maioria dos bancos europeus com classificação pública da DBRS Morningstar apresentou tendências estáveis no final do ano fiscal de 2022, refletindo a reversão de algumas das tendências negativas que lhes tinham sido atribuídas durante a pandemia de covid-19", refere, detalhando que "as tendências negativas que foram revertidas se basearam sobretudo na melhoria das receitas, em métricas sólidas de qualidade dos ativos e em bons níveis de capital". Entre os países "mais expostos à deterioração dos ativos" dos respetivos bancos, a agência aponta o "Reino Unido, Irlanda, Suécia, Portugal e, em menor grau, a Espanha", já que "estão mais expostos a uma rápida mudança nas taxas de juros, devido à predominância da taxa variável nas carteiras de empréstimos". Contudo, nota, apenas está prevista uma recessão económica em dois desses países - Reino Unido e Suécia - pelo que, "com base nas métricas de qualidade de ativos, como empréstimos nos estágios 3 e 2, o Reino Unido se destaca como vulnerável a uma maior deterioração da qualidade dos ativos em 2023 do que os outros países europeus da amostra" analisada. Por seu lado, a "Bélgica, Portugal, França, Holanda e Itália também relataram um grande aumento nos empréstimos de estágio 2, indicando um potencial de deterioração dos empréstimos para estágio 3 em 2023". FONTES: BCE, ICE, Banco de Portugal e Jornal de negócios Geral Partilhar artigo FacebookXPinterestWhatsAppCopiar link Link copiado